Bahia concentra quase toda a produção nacional de sisal e discute futuro do setor

Responsável por 94,5% da produção de sisal no Brasil, a Bahia reuniu produtores, sindicatos e instituições na Câmara Setorial para alinhar estratégias de modernização, inovação e novos mercados.

BomFm - André Bomfim, com informações da Ascom/Seagri.
Bahia concentra quase toda a produção nacional de sisal e discute futuro do setor Bahia concentra quase toda a produção nacional de sisal e discute futuro do setor. Foto: Ascom/Seagri

A força do sisal no semiárido

A Bahia se mantém como a maior produtora de sisal do Brasil, respondendo por 94,5% de toda a produção nacional. A atividade, historicamente enraizada no semiárido, é uma das poucas alternativas econômicas viáveis para milhares de famílias em regiões de baixa pluviosidade, garantindo emprego, renda e permanência no campo.

Somente em 2023, o Brasil exportou sisal para 72 países. A Bahia teve papel central nesse resultado, com a China recebendo 56% da produção exportada, seguida pelos Estados Unidos (19,5%) e Portugal (6%). Os principais produtos enviados ao exterior foram fibras têxteis, cordas, fios, tapetes e revestimentos.

Reunião define prioridades para o setor

Para fortalecer a cadeia produtiva, a Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri) realizou, nesta segunda-feira (01Setembro25), a 5ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial do Sisal. O encontro reuniu produtores, sindicatos, prefeituras e instituições parceiras em torno de pautas como valorização do produtor, modernização, inovação tecnológica e abertura de novos mercados.

O secretário estadual da Agricultura, Pablo Barrozo, destacou que a Câmara Setorial se tornou um espaço de construção coletiva. Segundo ele, a articulação com sindicatos, consórcios e instituições como a Conab e a Faeb amplia as políticas públicas e fortalece a competitividade do setor.

O presidente da Câmara Setorial e dirigente do Sindicato Rural de Conceição do Coité, Rafael Mota, afirmou que o diálogo é fundamental para garantir avanços concretos. Já o superintendente regional da Conab, Emanuel Carneiro, lembrou que a instituição já atua com a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), assegurando estabilidade para os produtores em momentos de baixa do mercado.

Câmara Setorial: articulação e representatividade

A Câmara Setorial do Sisal é formada por um conjunto amplo de representações. Entre elas estão a Seagri, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a ADAB, o Cetab, sindicatos rurais, indústrias de fibras vegetais, consórcios territoriais e associações comunitárias.

Entre os membros figuram o Sindicato Rural de Conceição do Coité, Sindifibras, Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal (Consisal), Consórcio da Bacia do Jacuípe, APAEB, FATRES, APPANP, FAEB e a empresa Sout (Solução em Usinagem e Tecnologia).

Perspectivas para o futuro

Com a Bahia consolidada como principal produtora nacional, o desafio agora é ampliar a presença no mercado internacional, investir em inovação e fortalecer a sustentabilidade da cultura. A reunião reafirmou o compromisso das entidades e do governo estadual com o desenvolvimento da cadeia do sisal, que continua sendo um símbolo de resistência e prosperidade no semiárido baiano.

Foto: Ascom/Seagri

BomFmAndré Bomfim, com informações da Ascom/Seagri.

Tags: Bahia sisal, produção de sisal, cadeia produtiva sisal, agricultura no semiárido, exportação de sisal, Seagri Bahia, Câmara Setorial do Sisal, inovação no sisal, economia rural Bahia, PGPM Conab.




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